quarta-feira, abril 24, 2024

Auxílio emergencial 2021 tem novas parcelas confirmadas

O auxílio emergencial tem se tornado um dos principais programas sociais do Brasil, desde sua criação, ainda em 2020. Até porque, por conta da pandemia do Covid-19, diversas famílias brasileiras foram afetadas financeiramente. E com isso, a necessidade de criar um projeto para amparar a população se tornou necessária.

Para este ano de 2021, entretanto, longos meses foram gastos para que o benefício pudesse ser renovado, em apenas quatro parcelas. Mas, com a pandemia ainda ativa e extremamente preocupante, o Governo Federal anunciou que uma prorrogação acontecerá. E neste artigo, estaremos falando um pouco mais a respeito deste assunto.

Auxílio emergencial será prorrogado

Ainda nesta terça-feira (8 de junho), o ministro da Economia, Paulo Guedes, veio a público para admitir que o auxílio emergencial será prorrogado. Até porque, a pandemia do Covid-19 ainda não acabou, e segue afetando boa parte da população brasileira. Disso, a necessidade de manter o benefício ganhou muita força.

O pagamento da última parcela está previsto para acontecer apenas em agosto, e disso, deverão ser acrescidas mais duas ou três parcelas. Guedes ainda não definiu exatamente qual o número de pagamentos novos que o Governo Federal deverá fazer. Portanto, devemos aguardar um comunicado oficial a respeito, que deve acontecer nas próximas semanas.

Valor do auxílio emergencial

Com relação ao valor do auxílio emergencial, em 2020, o mesmo foi de R$ 600,00, para boa parte da população. Entretanto, para 2021, foi impossível manter este mesmo número. Até pelo impacto negativo que isso teria nos cofres públicos. E com isso, foram criados grupos financeiros diferentes.

O primeiro, dos três, é destinado para quem mora sozinho, ganhando direito de receber R$ 150,00. O segundo é para quem tem pelo menos um dependente em sua residência, no valor de R$ 250,00. E por fim, mulheres consideradas chefes de família podem receber até R$ 375,00.

Cadastros do auxílio emergencial estão bloqueados

No ano de 2020, cerca de 67 milhões de brasileiros se cadastraram na edição inaugural do auxílio emergencial. E estes foi um dos principais motivos de o Governo Federal não ter conseguido manter o mesmo valor para 2021. Primeiro pelo número excessivo de participantes, pelo valor elevado das parcelas, e principalmente por ter tido diversos casos de recebimento fraudulento. Isso por pessoas que forjaram CPFs, que não precisavam da quantia, e muitos outros casos. E para este ano, a proposta do governo foi a de eliminar todas estas situações.

Com isso, o Dataprev entrou em ação para analisar todos os cadastros que foram feitos na última edição do auxílio emergencial. E com isso, dos 67 milhões de beneficiários, este número caiu drasticamente, para 40 milhões. E agora, não é mais possível realizar novos cadastros no programa social. Na verdade, tudo tem sido aproveitado pela entidade federal. Só poderão fazer parte aqueles que possuem uma renda mensal de no máximo três salários mínimos, que não recebem outro benefício (com exceção do Bolsa Família) e que não estejam registrados em carteira, por exemplo. Trabalhadores autônomos poderão seguir recebendo as quantias, desde que atendam as outras duas exigências que listamos acima, agora pouco.

Pedro Henrique
Pedro Henrique
Pedro Henrique Rhormes é formado em Comunicação Social – Jornalismo, pela Universidade Nove de Julho, e Letras – Tradução e Interpretação, pela Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Trabalhou como repórter no FOX Sports. Atualmente é editor do E.C. produzindo conteúdo sobre economia e direitos.

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